Ás vezes olhamos outras pessoas e a julgamos mais baixo em algum tipo de nível de status ridículo. Pensamos então que aquela pessoa é uma vítima de uma série de fatores da própria vida dela. Mas isso, porque ela é inferior, "eu sou o protagonista aqui nessa porra!". Será mesmo que nós somos aquilo o que queremos ser? Será mesmo que somos dono da nossa própria vontade? E será que nós escolhemos alguma coisa nessa vida? Se eu afirmar aqui que cada um de nós não escolheu o canto onde nasceu, acho que a resposta pra essas perguntas fica bem clara.... "E se eu tivesse nascido num canto onde não há escolas? E se eu tivesse nascido filho de milionários e tivesse tudo nas mãos?" Mano, TODO MUNDO É VÍTIMA NESSA PORRA!.
Tudo isso até agora parece um tanto radical de mais (e é), mas nós temos sim um certo controle de quem nós somos. Mas quem já tentou mudar o seu EU, sabe que o esforço pra você mudar é imensamente grande comparado aos resultados. A INFLUÊNCIA DE NÓS EM NÓS MESMO É MÍNIMA! É fácil entender isso se compararmos o ser humano como um recipiente. VOCÊ AÍ É UM RECIPIENTE!! E um recipiente serve pra que? Pra colocar as coisas, é lógico. O recipiente é definido por aquilo que existe dentro dele, como um pote de café. Vai ter café lá dentro (pelo menos é o que se espera. As vezes tem feijão no pote de sorvete, algumas pessoas são assim também :/ ). Você pode colocar coisas no seu recipiente, porém, todo um conjunto de fatores da sua própria existência, não controlados por você (tal como o local onde você nasceu) , também está preenchendo o recipiente, só que numa proporção bem maior do que aquilo que você consegue colocar, e você não pode impedir! Que motivador, não?
Será que depois de saber tudo isso, é possível dizer que sabemos o que é melhor pra nós mesmos? Será mesmo que a gente se conhece? A gente tem mesmo o poder de julgar as pessoas?
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